A ordenança escriturística da ceia do Senhor foi suplantada pelo idolátrico sacrifício da missa. Sacerdotes papais afirmavam que com suas palavras podiam converter o pão e vinho no "verdadeiro corpo e sangue de Cristo” (Cardeal Wiseman, The Real Presence, Confer. 8, seç. 3, pár. 26).
Com blasfema presunção pretendiam abertamente o poder de criarem Deus, o Criador de todas as coisas. Aos cristãos exigia-se, sob pena de morte, confessar sua fé nesta heresia horrível, que insulta ao Céu. Multidões que a isto se recusaram foram entregues às chamas.¹
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¹ Acerca da doutrina da Missa, ver a obra do Cardeal Wiseman: The Real Presence of the Body and Blood or Our Lord Jesus Christ in the Blessed Eucharist (A Presença Real do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo na Abençoada Eucaristia); Também o Dicionário Eciclop. Hisp.-Amer., art. Eucaristia (último par.); Cânones e Decretos do Concílio de Trento, sess. 13, caps 1-8; K. R. Hagenbach, Lehrbuck der Dogmengeschischte, vol. I, págs 180-188, 331-336, e vol. 2, págs. 161-179 (2ª edição), Leipzig, 1827); J. Calvin, Institutes, liv. 4, cap. 17, 18; R. Hooker, Ecclesiastical Polity, liv. 5, cap. 67; Chas. Elliot, Delineation of Roman Catholicism, liv. 2, caps. 4 e 5.