EL DIOS QUE YO CONOZCO

En el juicio final,

los hombres no serán condenados porque creyeron concienzudamente una mentira, sino porque no creyeron la verdad, porque descuidaron la oportunidad de aprender la verdad. No obstante los sofismas con que Satanás trata de establecer lo contrario, siempre es desastroso desobedecer a Dios. Debemos aplicar nuestros corazones a buscar la verdad. Todas las lecciones que Dios mandó registrar en su Palabra son para nuestra advertencia e instrucción. Fueron escritas para salvarnos del engaño. El descuidarlas nos traerá la ruina. Podemos estar seguros de que todo lo que contradiga la Palabra de Dios procede de Satanás.

31.03. Os rogos de Seu amor foram desprezados

Posto que Israel tivesse zombado dos mensageiros de Deus, desprezado Suas palavras e perseguido Seus profetas (2 Crônicas 36:16), Ele ainda Se lhes manifestara como “o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êxodo 34:6); apesar das repetidas rejeições, Sua misericórdia continuou a interceder.

Com mais enternecido amor que o de pai pelo filho de seus cuidados, Deus lhes havia enviado “Sua palavra pelos Seus mensageiros, madrugando, e enviando-lhos; porque Se compadeceu de Seu povo e da Sua habitação”. 2 Crônicas 36:15. Quando admoestações, rogos e censuras haviam falhado, enviou-lhes o melhor dom do Céu, mais ainda, derramou todo o Céu naquele único dom.

O próprio Filho de Deus foi enviado para instar com a cidade impenitente. Foi Cristo que trouxe Israel, como uma boa vinha, do Egito (Salmos 80:8). Sua própria mão havia lançado fora os gentios de diante deles. Plantou-a “em um outeiro fértil”. Seu protetor cuidado cercara-a em redor. Enviou Seus servos para cultivá-la. “Que mais se podia fazer à Minha vinha”, exclama Ele, “que Eu lhe não tenha feito?” Posto que quando Ele esperou que “desse uvas, veio a produzir uvas bravas” (Isaias 5:1-4), ainda com esperança compassiva de encontrar frutos, veio em pessoa à Sua vinha, para que porventura pudesse ser salva da destruição. Cavou em redor dela, podou-a e protegeu-a. Foi incansável em Seus esforços para salvar esta vinha que Ele próprio plantara.

Durante três anos o Senhor da luz e glória entrara e saíra por entre o Seu povo. Ele “andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo” (Atos 10:38), aliviando os quebrantados de coração, pondo em liberdade os que se achavam presos, restaurando a vista aos cegos, fazendo andar aos coxos e ouvir aos surdos, purificando os leprosos, ressuscitando os mortos e pregando o evangelho aos pobres (Lucas 4:18; Mateus 11:5). A todas estas classes igualmente foi dirigido o gracioso convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).

Conquanto Lhe fosse recompensado o bem com o mal e o Seu amor com o ódio (Salmos 109:5), Ele prosseguiu firmemente em Sua missão de misericórdia. Jamais eram repelidos os que buscavam a Sua graça. Como viajante sem lar, tendo a ignomínia e a penúria como porção diária, viveu Ele para ministrar às necessidades e abrandar as desgraças humanas, para insistir com os homens a aceitarem o dom da vida.

As ondas de misericórdia, rebatidas por aqueles corações obstinados, retornavam em uma vaga mais forte de terno e inexprimível amor. Mas Israel se desviara de seu melhor Amigo e único Auxiliador. Os rogos de Seu amor foram desprezados, Seus conselhos repelidos, ridicularizadas Suas advertências.

A hora de esperança e perdão passava-se rapidamente; a taça da ira de Deus, por tanto tempo adiada, estava quase cheia. As nuvens que haviam estado a acumular-se durante séculos de apostasia e rebelião, ora enegrecidas de calamidades, estavam prestes a desabar sobre um povo criminoso; e Aquele que unicamente os poderia salvar da condenação iminente, fora menosprezado, injuriado, rejeitado e seria logo crucificado.